Foto: Divulgação
Carioca, libriana, neta e filha de músicos, sem vaidade, monogâmica e inquieta. Esses são alguns traços da personalidade que define ou é assim que se autodefine a cantora Isabella Taviani. Com 43 anos, cinco discos lançados, trilha sonora em novelas (destaque para Luxúria, em Sete Pecados, e Ternura, em Duas Caras) que deram peso ao seu nome dentro da MPB, Isabella diz que é religiosa e "envelhecer é divino".
Isabella deu entrevista ao E+ logo após a sua apresentação na capital paulista, no sábado (16). Dentre outras coisas, a cantora diz que tem medo da mentira alheia e se apoia "na verdade do carinho dos fãs", esses que lhe enviaram 1.500 radiografias pelo correio para a montagem da cenografia de seu palco na turnê do recém lançado disco Raio X. Confira.
Se pudesse escolher um super poder, qual seria?
Leitura de pensamento.
Um sonho que já realizou?
Viver da música.
Um sonho que ainda não realizou?
Ter minha música reconhecida e cantada por todos os cantos deste enorme Brasil.
Profissão antes de ser cantora?
Já fui professora de violão, trabalhei no Detran/RJ e recreadora infantil em comunidades carentes.
Do que faria um "raio-x"?
Da política Brasileira como um todo: Judiciário, Legislativo e Executivo. Desnudando as reais intenções e atitudes desse "comando" da nação.
Luxúria é?
Sexo com amor e sem restrições.
Um livro?
As Intermitências da Morte, de José Saramago.
Um disco?
Essa Mulher, de Elis Regina.
Uma pessoa?
Hoje em dia, a pessoa com a qual mais me preocupo e tenho zelo: eu.
Família?
De onde tudo vem. Sem esquecer que, muitas vezes os amigos podem exercer este papel, principalmente quando a família pode não ser presente.
Casamento gay?
Pluralidade universal. É preciso acompanhar as mudanças do mundo!
Monogamia?
Sim. Não vejo outra forma de amar e me doar.
Vaidade?
Nenhuma. Absolutamente nenhuma.
Medo?
Acreditar na mentira alheia.
Desequilíbrio?
Como uma boa libriana, o que mais busco na vida é o equilíbrio. Mas é claro que isso nem sempre é possível.
Fim do mundo?
Ah, vai chegar com certeza...mas até lá o homem aprende a lição.
Religião?
Não conseguiria viver sem a fé que tenho em Deus.
Política?
É preciso exercê-la diariamente, mesmo que seja para não fazer política.
Se não fosse MPB, qual outro gênero cantaria?
Rock.
Inspiração?
Fazer valer o dom que Deus me deu. Isto me inspira e me faz lutar diariamente.
Se pudesse nascer em outra época e ser outra pessoa, quem seria?
Leonardo da Vinci.
Se olhar no espelho é?
Ter orgulho do que vejo. Ter orgulho de sempre buscar fazer o melhor. Entender, cada dia mais, que envelhecer é divino.
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