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A balança comercial da indústria têxtil e de confecção brasileira já acumula um saldo negativo de US$ 1,15 bilhão nos primeiros cinco meses de 2010, significando 108% a mais em relação ao mesmo período do ano passado. Este resultado advém de importações de US$ 1,88 bilhão contra exportações de US$ 730,30 milhões, de janeiro a maio.
As vendas externas tiveram pequeno recuo (0,35%) e as compras evoluíram 46,38% na comparação com os números relativos ao mesmo período de 2009, quando o déficit da balança foi de US$ 555,90 milhões. Excluindo-se as fibras de algodão, o saldo negativo nos primeiros cinco meses de 2010 foi ainda maior, atingindo US$ 1,29 bilhão, contra US$ 821,70 milhões no exercício anterior (aumento de 57,5%). Com relação ao volume, verificou-se, no acumulado de janeiro a maio, importações de 478,3 mil toneladas, 67,43% a mais do que em 2009, e exportações de 238,5 mil toneladas, com uma queda de 25,46%. A diferença de volume totalizou 239,8 mil toneladas.
Aguinaldo Diniz Filho, presidente da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), alerta que os números “evidenciam a crescente perda de competitividade da produção brasileira, provocada pelo impacto dos juros e impostos elevados, muito acima da média internacional, e pela valorização excessiva do real em relação ao dólar”.
Segundo ele, os dez principais exportadores de têxteis para o Brasil foram a China, Índia, Indonésia, Estados Unidos, Argentina, Taiwan, Coreia do Sul, Bangladesh, Alemanha e Tailândia. O dirigente também destaca o grande crescimento das importações provenientes de Bangladesh e Camboja. “Isso mostra a importância da exclusão, na Medida Provisória 492, recentemente aprovada pelo Congresso Nacional, de artigo que autorizava o governo brasileiro a conceder preferências tarifárias aos chamados Países de Menor Desenvolvimento Econômico Relativo (PMDR´s), dentre os quais incluem-se estas duas nações”, ressaltou.
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